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domingo, 30 de setembro de 2012


 

RESPEITO AO PROFESSOR E MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO JÁ! Está mais do que na hora de falarmos, discutirmos e agirmos sobre esse mal que está deteriorando cada vez mais a Educação... Por que os nossos digníssimos representantes e candidatos a tal não discorrem em seus longos, e exaustivos discursos sobre essa realidade cruel da nossa realidade? Adolescente com Conflito Cognitivo é uma coisa, agora ser M
arginal é outra bem diferente ! Quem me conhece sabe perfeitamente que não poupo palavras para dizer o que penso e sinto, ontem foi Andréa Sá, quem garante que amanhã não será um de nós, caros amigos professores? E quanto a vcs pais de alunos que desviam a única responsabilidade moral para com o seu filho que seria educar e não o fazem deixando que terceiros o faça, colocam filho no mundo mas são incapazes de colocar um mundo na vida dessas crianças, apresentar-lhes um mundo de responsabilidades, respeito, educação,etc. Estudamos tanto, passamos noites e madrugadas afinco debruçados em cima de livros , tivemos muitas vezes que tirar dinheiro de onde não tínhamos para pagar nossa graduação... E tudo isso para quê? Sermos enfrentados sem o menor pudor, com um desrespeito demasiado! Não... Sou professor porque eu gosto, e o quanto eu puder lutarei pela minha classe sim!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Perfil Digital Do Professor - Pesquisa


Público Alvo: Professores do Ensino Fundamental (EF) Ciclo II e Ensino Médio, isto é PEB II, ativos que abrange os mediadores, afastados, readaptados e da sala de recursos.

Data final de preenchimento: 04/10/2012

https://docs.google.com/spreadsheet/viewform? formkey=dEoxV2RjVmotWWlUb1NFaDQ4cXNfVlE6MA#gid=0

Aos PCs

Será necessário um relatório de como procedeu a aplicação da Pesquisa na escola, portanto disponibilizamos um novo link com os dados. O envio do formulário deverá ser até o dia 05/10/2012.

https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dFdOR0pJRDk0bDN4NlBhTnIwcy0zTHc6MA

Pedimos a colaboração em relação ao cumprimento da data, pois deveremos encaminhar um relatório ao CETEC/ SEE.
Em caso de dúvidas, favor entrar em contato com Marisete no Núcleo Pedagógico ou e-mail: educatec@derpiracicaba.com.br.

domingo, 23 de setembro de 2012

A HISTÓRIA DO CAVALO
Desconhecido


"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28).Um dia, um cavalo de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: Concluiu que já que o cavalo estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o cavalo. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o cavalo aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.A cada pá de terra que caía sobre suas costas o cavalo a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.A vida vai te jogar muita terra nas costas. Principalmente se você já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante!
Afinal, se permitimos chegar ao fundo do poço, só nos restam duas opções:

Ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo; - Ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre. É importante que, se estamos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitemos para subir.
Ademais, em todas as situações difíceis que enfrentamos na vida, temos o apoio incondicional de Deus, do qual podemos nos aproximar através da oração.

Recorde-se de 5 regras importantes para a sua libertação :

1. Liberte o seu coração do ódio e da mágoa.

2. Não desista dos seus sonhos.

3. Valorize a sua família.

4. Dê mais e espere menos.

5. Ame mais e..aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução, não o problema

domingo, 16 de setembro de 2012

Campanha para derrubar a PROGRESSÃO CONTINUADA nas escolas públicas paulistas. Quem concorda, repasse.




sexta-feira, 14 de setembro de 2012


Senado aprova inclusão do ensino de cidadania e ética no currículo escolar

Comissão de Educação também sancionou projeto de lei que considera crime hediondo o desvio de verbas destinadas à área
AGÊNCIA BRASIL
Publicado:11/09/12 - 18h31
Atualizado:11/09/12 - 18h3

Brasília – O currículo do ensino fundamental terá a disciplina cidadania moral e ética. A decisão, em caráter decisivo, foi aprovada nesta terça-feira (11) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. A medida também inclui no currículo do ensino médio a disciplina ética social e política.

O Projeto de Lei do Senado 2/2012), de autoria do senador Sérgio Souza (PMDB/PR), modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), incluindo a disciplina como obrigatória para o ensino fundamental. Entre as justificativas de Sérgio Souza para o projeto, está “a necessidade de aprimoramento da LDB, com a criação de disciplinas que deem aos estudantes melhor formação ética, social e política, o que os capacitará para o correto entendimento dos principais problemas sociais do nosso país e do mundo”.

A diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, criticou a medida e o excesso de disciplinas já constantes do currículo da educação básica.

— Que horas que os alunos vão conseguir aprender aquilo que é essencial? Não que [o projeto de lei do Senado] não seja importante, realmente vivemos uma crise de valores na sociedade. O que acontece é que tudo recai na escola. Não tenho dúvidas que o aluno deve refletir sobre questões de ética, mas não se aprende na teoria. É no dia a dia — defende.

Priscila Cruz considerou “desnecessária” mais uma disciplina e destacou que o conteúdo deve ser trabalhado de forma transversal em todas as disciplinas.

— Não se pode separar ética, ela tem que estar presente em todos os conteúdos. Como tema transversal é perfeito. Cidadania é ética, e isso a gente vivencia — completou.

A comissão também aprovou hoje, em decisão terminativa, o projeto de lei que modifica a Política Nacional do Livro. Com a mudança, os livros eletrônicos serão equiparados aos tradicionais na legislação brasileira, inclusive na isenção de impostos.

Em outra decisão, foi aprovado o parecer favorável do senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) ao projeto de lei que considera crime hediondo o desvio de verbas destinadas a programas de educação e saúde (PLS 676/2011). A matéria agora vai para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde receberá decisão terminativa.

Três projetos que tramitavam em decisão terminativa foram rejeitados pela comissão: o PLS 585/2007, destinado a fortalecer a fiscalização do Poder Executivo sobre instituições de educação superior; o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 51/2010, que criaria o Prêmio Paulo Freire de Criatividade; e o PLC 100/2011, que alteraria a denominação da Universidade Federal do Oeste do Pará.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/senado-aprova-inclusao-do-ensino-de-cidadania-etica-no-curriculo-escolar-6061324#ixzz26V5OP7SA

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PIRACICABA ...


Nota zeroooo para estes políticos... lugar de lixo é no lixo. :o(

terça-feira, 11 de setembro de 2012

ATENÇÃO...

PROFESSORES DA CATEGORIA "F" E "O" JÁ PODEM FAZER A INSCRIÇÃO PARA O PROCESSO DE ATRIBUIÇÃO DE 2013, CONSIDERANDO ANTES DE FINALIZAR A INSCRIÇÃO PRESTAR ATENÇÃO NOS DADOS SE ESTÃO CORRETOS.

http://www.gdae.sp.gov.br/gdae/PortalGdae/Default.jsp

domingo, 9 de setembro de 2012

10 DICAS PARA SER UM BOM POLÍTICO

1-Todo bom político tem um intenso e verdadeiro sentimento por aquilo que faz. Isto faz a diferença, está é a principal característica de um político. (Bíblico: José d'Arimathea, senador honrado...foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus).
2-Ideias boas são comuns a muitas pessoas, a diferença é que muitos não conseguem executar as suas e as do povo transformarem-se em realidade.
“Ficam apenas na boa ideia e não fazem , melhor lograr deixando cair por terra.
3-O bom político tem um alcance intelectual daquilo que o povo quer ou precisa e é ininterrupto aumentando seu conhecimento sempre a favor do povo.
4-O bom político é aquele que ao invés de ficar propondo inúmeros projetos. Sabe ficar focado no que o povo quer e não que a minoria poderosa quer, e com isso ganhar a Gorjeta.
5-O bom político tem uma capacidade extrema é afixado ao povo. Tem um alto grau de Afirmar; com muita convicção íntima.
6-O bom político a palavra “prescreveu" "jurid.” esta abolido do seu vocábulo. Não é fracassado é diligente sempre. É sabedor que o povo fez dele seu procurador, criando doutrinas para compor leis para direitos e deveres de um cidadão.
7-O bom político é Nacionalista, obstinado e afetivo. Ele instrui a dar a Cezar o que é de Cezar e dar a Deus o que é de Deus.
8-O bom político sabe que o cenáculo é do povo. Partilha com prioridade as classes com menor poder aquisitivo.
9-O bom político é Criador e Inventor. Perder muita das vezes para ele é ganhar.
10-O bom politico faz Denuncias nunca aceita gratificações. Ele sempre quer modificar a realidade mesmo que tenha de ser vítima de males físicos ou morais.
Vamos “aproveitar o “Ficha limpa” e procurar homens com características de "político”. Os que constam na " Ficha Suja" nem daqui a 8 anos. Melhor, inelegível do cenário político.

sábado, 8 de setembro de 2012

Caros colegas, vejam o que foi publicado no Diário Oficial do dia 07.09.12 e tirem as suas conclusões.

DO DE 07.09.12 PÁG.31

CONSELHO ESTADUAL DA EDUCAÇÃO
Portaria CEE/GP 394, de 05-09-2012
A Presidente do Conselho Estadual de Educação, considerando o disposto no Decreto 9.887/1977,
RESOLVE:
Art. 1º - Designar os Conselheiros Mauro de Salles Aguiar, Antonio Carlos das Neves, Maria Helena Guimarães de Castro, Rose Neubauer e Walter Vicioni Gonçalves para, sob a Presidência do primeiro, integrarem Comissão Especial com a finalidade de:
I – manter o Conselho Estadual de Educação atualizado sobre os diagnósticos e decisões que estão sendo tomadas com relação ao Ensino Médio, em âmbito nacional e pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo;
II – reavaliar as Diretrizes Curriculares Complementares para o Ensino Médio, constantes na Deliberação CEE 77/2008;
III – levantar concepções e visões internacionais a respeito do tema;
IV – apresentar proposta de Indicação, recomendando medidas que a Secretaria de Estado de Educação de São Paulo poderá adotar para o Ensino Médio de sua rede.
Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as Portarias CEE/GP nºs 179/2011 e 365/2011.
Os educadores pelos olhos da imprensa

A Pesquisadora, e também jornalista, Kátia Zanvettor, reflete sobre como a sociedade enxerga o professor a partir das notícias veiculadas sobre educação. “Uma coisa é ouvir e publicar a fala de uma professora  de Escola Municipal. Outra coisa é citar o professor da Universidade de São Paulo, que é especializado em educação” diz. Leia o texto na íntegra.

Elisa Marconi e Francisco Bicudo*

Como tantas outras jornalistas, Kátia Zanvettor começou na profissão estagiando em redações de jornais do interior de São Paulo. Mas foi na assessoria de imprensa de uma universidade que essa campineira deu um passo importante: poder perceber que havia algo de especial na relação complexa que se estabelece entre a imprensa e o universo da Educação. Buscando respostas para as indagações que nasciam dos encontros nem sempre tranquilos entre instituições de ensino e a mídia, a jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puccamp) mergulhou numa especialização em comunicação. “Naquele momento entendi que as matérias jornalísticas que a gente produzia na assessoria de comunicação poderiam ser úteis para a educação. Decidi investigar e pesquisar essa questão”, lembra.

A partir desse primeiro contato, a pesquisadora começou a construir – peça por peça – uma ponte entre a comunicação e a educação. “O passo seguinte foi o mestrado”, conta Kátia. Escolheu o programa de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e trabalhou com um programa do jornal O Globo chamado “Quem lê jornal sabe mais”, hoje já extinto, mas que na época propunha parcerias com escolas e professores e fazia o jornal entrar em sala de aula. “Conheci esse programa ainda na especialização e fui tentando entender os pontos de contato entre jornal e educação. E já ali me chamou atenção como alguns professores apresentavam certa resistência ao uso do jornal em aula. Achei intrigante”. Em 2006, aconteceu a defesa da dissertação Quem Lê Jornal Sabe Mais? – As relações discursivas entre educação e jornal, orientada pela professora Edith Ione Frigotto. Naquele trabalho, a autora descreveria uma percepção instigadora.

“NÃO É QUE OS PROFESSORES NÃO QUISESSEM OU NÃO USASSEM O JORNAL EM SALA DE AULA. MUITAS VEZES, OS EDUCADORES NÃO GOSTAVAM DA MANEIRA COMO A MÍDIA ‘ENSINAVA’ O PROFESSOR A USAR ‘CORRETAMENTE’ O JORNAL NAS ATIVIDADES. O PROFESSOR ENTENDIA QUE ERA CAPAZ DE DECIDIR SOZINHO A MELHOR MANEIRA DE APROVEITAR O RECURSO’”, EXPLICA.
Mas não bastava. Pouco tempo depois, Kátia ingressou no doutorado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP). E, agora, profundamente tocada pela questão da relação entre o professor e a mídia. Debruçada sobre a figura do educador, o ponto nevrálgico do processo de educação, seus simbolismos e significados, a pesquisadora começa a construir o trabalho Quando o professor é notícia: imagens de professor e imagens do jornalista, tese orientada pelo professor Vojislav Aleksandar Jovanovic e defendida em julho último.

Logo no início da pesquisa, Kátia defende que, da maneira como é feito hoje, o texto jornalístico acaba homogeneizando a figura do professor e, partindo de pré-julgamentos, o repórter acaba pintando um educador sempre mal formado, que não consegue falar sobre sua situação profissional e, por isso, depende de porta-vozes mais especializados. Uma visão, de um modo geral, pejorativa.

“NÃO ENTREVISTEI PROFESSORES NA MINHA TESE, MAS TENHO CERTEZA DE QUE ESSE PERFIL NÃO COMBINA COM TODOS OS PROFESSORES DO BRASIL”, AFIRMA.
Para entender como se chega a essa situação, é preciso lembrar que o jornalismo deve – acima de tudo – servir ao interesse público (nesse caso, público se refere a povo, ao conjunto da sociedade) e respeitar alguns preceitos fundamentais da profissão, como ouvir os diferentes lados de uma mesma história para buscar construir a melhor versão da realidade. Há regras claras – éticas, inclusive – para apurar, desenvolver a pauta, entrevistar as fontes e, por fim, construir uma narrativa jornalística plural, séria e responsável. No entanto, o que a pesquisadora mais encontrou em seus estudos foram textos baseados em apostas prévias, em premissas pré-definidas, nos quais as entrevistas e o olhar do repórter serviam mais para corroborar e legitimar teses nas quais o jornalista já acreditava.

E NO QUE OS JORNALISTAS ACREDITAM? “QUE O PROFESSOR É UM PROFISSIONAL QUE NUNCA ESTÁ PRONTO, QUE PRECISA SER MAIS BEM FORMADO E QUE, POR ISSO MESMO, NÃO SERVE MUITO COMO FONTE CONFIÁVEL DE INFORMAÇÃO PARA AS REPORTAGENS”, APONTA A JORNALISTA.
Resultado: se o professor não é capaz de falar por si, o repórter vai atrás das vozes de autoridade para explicar as situações. “O jornalismo brasileiro ainda é muito ligado ao discurso oficial. Na cobertura da educação, o Ministério e as Secretarias Estaduais e Municipais são as principais fontes”. Ela continua explicando: “Outro recurso muito utilizado é buscar os especialistas em educação nas universidades. Uma coisa é ouvir e publicar a fala de uma professora de Escola Municipal. Outra coisa é citar o professor da Universidade de São Paulo, que é especializado em educação”, completa.

Em princípio, não há nada de errado em ouvir as autoridades educacionais e os especialistas, ao contrário, são fontes também relevantes. O problema está na hierarquia, na grife, num certo monopólio da fala, na crença de que o professor que atua em sala de aula, aquele das séries iniciais e da educação pública, não sabe o suficiente para ajudar a construir e sustentar uma reportagem. “É exatamente o que eu disse antes. O professor é tão capaz de ter voz que, por vezes, repele a maneira pela qual a imprensa sugere que ele use o jornal em sala de aula. Tudo indica que o educador sabe sim o que quer fazer”.

Além de sugerir ao professor como trabalhar, as matérias jornalísticas com as quais a pesquisadora trabalhou para delinear o perfil do professor na mídia indicavam outra postura duvidosa e pouco afinada com os preceitos jornalísticos. Seguindo a Análise do Discurso de Michel Pêcheux (filósofo francês, 1938-1983), linha teórica adotada pela autora para fazer as reflexões, toda linguagem é atravessada pela sociedade.

OU, EM OUTRAS PALAVRAS, CADA VEZ QUE ESCOLHEMOS UMA PALAVRA PARA DESIGNAR QUALQUER COISA, AQUELA ESCOLHA FOI TODA PERMEADA POR PRESSUPOSTOS, PRÉ-ENTENDIMENTOS E PRÉ-JULGAMENTOS. O QUE DERRUBARIA O MITO DA OBJETIVIDADE JORNALÍSTICA.
Contudo, se não é possível ser objetivo (no sentido da isenção, da neutralidade), a apuração deve ser honesta, transparente, equilibrada e dar aos envolvidos tratamentos iguais. Daí a exigência da melhor versão possível da realidade. “Percebi que já a apuração, e depois a construção da narrativa e da mensagem, corroboravam com uma aposta prévia, um pré-julgamento e desembocavam na construção de um personagem – o professor – pouco respeitável”, afirma. Mesmo quando especialistas em educação falam sobre os colegas, os velhos pressupostos voltam à cena, chegando ao cúmulo de os professores serem apontados como responsáveis pela situação da Educação no Brasil.

“ATÉ AS SOLUÇÕES SUGERIDAS PELAS AUTORIDADES OU PELOS ESPECIALISTAS ENTREVISTADOS SÃO SENSO COMUM E NÃO FAZEM AVANÇAR A DISCUSSÃO: FALTA FORMAÇÃO E OS SALÁRIOS SÃO BAIXOS”.
A jornalista ressalta que essas sempre foram bandeiras históricas dos educadores, mas mudam de mãos e nunca são resolvidas. O ponto elevado do discurso oficial apresentado é uma sugestão muito sutil, mas presente de acordo com a pesquisadora, de exclusão dos atuais professores – que são mal formados, dão aulas em muitas escolas e ganham pouco – e uma aposta em outra geração de mestres, essa sim mais bem preparada para lidar com a realidade socioeconômica do país e, por isso mesmo, digna de ganhar melhores salários. “Publicando ideias assim o jornalista não ajuda muito”. O efeito mais nefasto dessa imagem sofrível de professor que a imprensa apresenta é a crença por parte dos educadores de que eles são mesmo despreparados para lidar com os alunos, com os conteúdos e com os contextos socioeconômicos. E, se o professor não acredita em si, despreza o próprio trabalho e entra em classe inseguro, o ensino e a aprendizagem fatalmente não terão um bom desempenho.

Coerente, Kátia não se propôs a identificar soluções mágicas para a questão. “Se critiquei a maneira pela qual a mídia insinuava que sabia como o professor devia desempenhar seu trabalho, também não posso dizer aos meus colegas jornalistas como eles devem apurar, entrevistar, escrever e publicar seus textos”, pontua. Por outro lado, é impossível não perceber que falta pluralidade no jornalismo brasileiro em geral e na cobertura educativa, especialmente.

“O JORNALISTA PRECISA ENFRENTAR A PLURALIDADE QUE A REALIDADE OFERECE. DIVERSIDADE DE ASSUNTOS, DE FONTES, DE CAMINHOS PARA APURAR. A RESSIGNIFICAÇÃO DO JORNALISMO É PAPEL DA ACADEMIA”, PROPÕE A PESQUISADORA.
Outro caminho é a valorização do trabalho do educador. “Quanto tempo ainda vamos precisar para atribuir ao professor seu lugar de fonte importante e confiável?”, pergunta a jornalista. Essa ela responde: “Esse é um dos papeis das agremiações de professores, encontrar o lugar de autoridade, de fonte, que o professor médio hoje não tem”. Para além da pluralidade de vozes e da construção da confiança pública no professor, seria desejável que a cobertura da educação fosse mais frequente e, por que não, mais profunda. Na outra ponta, de acordo com a autora da tese Quando o professor é notícia: imagens de professor e imagens do jornalista, seria fundamental ainda o professor “ter a coragem para assumir a condição de educador, para desempenhar esse trabalho na sala de aula e para lutar pelo respeito que merece, sem medo de educar”, conclui Kátia.

http://revistagiz.sinprosp.org.br/?p=2805

revistagiz.sinprosp.org.br


Dia de Alfabetização internacional da UNESCO, celebrada dia 8 de setembro, é focado no "Alfabetização e paz." Você acha que a alfabetização pode promover a paz?

UNESCO’s International Literacy Day, celebrated September 8th, is focused on “Literacy and Peace.” Do you think literacy can promote peace?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Dia da Independência do Brasil
Você sabe o que aconteceu no dia 7 de setembro de 1822? Independência do Brasil!

No dia 7 de setembro de 1822, D.Pedro fez uma declaração oficial de independência,afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência. D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I.
O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

TRAIDORES DA ESCOLA PÚBLICA

"Foi publicada no Diário Oficial de Justiça a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) nº 4.848 contra o art. 5º da Lei 11.738, que trata da atualização monetária anual do piso nacional do magistério. Subscrevem a referida ação os governadores dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí e Roraima – os novos "e velhos" Inimigos da Educação, Traidores da Esc
ola Pública.
A CNTE lamenta, profundamente, a atitude leviana dos governadores que abdicam do debate democrático em torno da valorização dos profissionais da educação, para continuar a tumultuar o processo de implementação integral do piso no país, além de tentar rebaixar os objetivos da Lei Federal."


ESCOLA QUE SONHO...

Adicionar legenda

Escola de qualidade não é aquela escola nova e reformada, sim a escola reformada com novos gestores que tenham vontade de trabalhar e vestir a camisa, aquele que não se ausenta ou omiti o que acontece e sim aquele que tem pulso para fazer e tomar decisões sem ter medo do SISTEMA. Sem medo de agir para o melhor. Hoje em dia não temos mais aqueles diretores que tomavam aquelas decisões, como punir aluno com suspensões, reunindo professores para falar sobre assuntos que acontecem com o discente, conversando com os pais. 

Pelo que vejo não é mais assim, diretores, professores entre outros que estão envolvidos na "EDUCAÇÃO" estão pouco se importando com o que acontece dentro e fora da sala de aula. Não quero magoar nenhum professor, pois existem ótimos trabalhos, aqueles que cumprem com vontade e sim veste a camisa e muitos fazem não pelo salário que recebe e sim pela satisfação de ensinar. Há diretores e DIRETORES e professor e PROFESSOR que a escola é disciplinada, perfeita, aquele que delega, está porta para recepcionar o aluno, ver os uniformes NO QUAL É A IDENTIDADE DO ALUNO, visitar a sala de aula, compartilhar com os professores o que acontece e não pressionar o professor e dizer o que acontecer com o aluno é culpa sua, não,  não é está atitude de um líder, o líder agrada, o líder participa, presencia e ouve o que temos a dizer este sim é seu papel de diretor. Porque não queremos mais nos sentir coagidos impressionados e tristes como ficar de mãos atadas sem podermos fazer nada.
Onde está na Lei que ser professor é se sentir coagido e reprimido. Sou professora adoro ensinar, mas não me deixo abater, pois exijo respeito tanto de cima como aqui embaixo, hoje digo aos meus alunos: "Escola é para aprender. Escola não é creche. E eu não sou babá. Quem quer vir a escola tem como tem o direito de ir e vir, então venham para aprender."
AINDA TENHO MUITA ESPERANÇA DE VER ESTÁ ESCOLA DE MEU SONHO...

Maria Gilda.
Professores se reúnem em Brasília em marcha pela educação. Eles cobram repasse de 10% do PIB para educação e cumprimento da Lei do Piso Nacional da categoria - http://migre.me/aAxlW

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil