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sábado, 12 de maio de 2012

É UMA PALHAÇADA... SÓ!!!!


Com o cinismo de sempre, a presi-dente da APEOESP, “Bebel”, apoia-da por toda a sua diretoria (PT-PCdoB-PSTU-PSOL), afirmou na última assembleia que a situação melhora e, através de um “técnico do DIEESE”, explicou que precisarí-amos apenas de um reajuste de 10% para repor as perdas salariais. Segundo ela, com um reajuste de 10%, em discussão com o governo, ficaria faltando apenas um “rabicho” de 10% para zerar nossas perdas.
A assembleia ficou perplexa ao ver tamanha “cara-de-pau” de toda a diretoria, desmentida apenas pelo representante da corrente Educado-res em Luta. A diretoria da APEO-ESP propôs, mais uma vez, não fazer nada, e esperar por junho, quando o governo ficou de enviar para a ALESP, um projeto com uma proposta de reajuste - de no máxi-mo 10% - do salário da categoria (5% já estão aprovados, desde o ano passado).
Tal proposta só pode deixar satisfei-tos os que sugam bilhões do orça-mento da Educação que dobrou de 2007 para cá, passando de R$ 85 bilhões naquele ano, para R$ 156 bilhões neste ano (previsão orça-mentária).
Os gastos com Educação devem corresponder a 25% do orçamento, de acordo com a Lei. Haveria, en-tão, condições de dobrar nossos salários. A arrecadação não parou de crescer, mas o dinheiro está sen-do destinado aos bancos e grandes grupos que fazem da Educação em SP, um “negócio da China”.
A diretoria da APEOESP, com orça-mento de quase R$ 60milhões (arrecadados da categoria), não quer saber da situação dos profes-sores, da miséria salarial e das más condições de trabalho. São cúmpli-ces da política de arrocho salarial do governo e, por isso, buscam impedir a mobilização da categoria.
Há vários anos, essa burocracia anunciou a “conquista” da data-base para 1º. de março. Mais uma vez, março e abril passaram e nada de reajuste e toda a diretoria unida (chapas 1 e 2), defendeu esperar por junho, julho, por 2013....
Não querem saber de lutar contra o governo e ainda discursam nos pe-dindo para ficar satisfeitos com 5 ou 10%, um índice que não repõe qua-se nada do que foi roubado dos salários até o ano passado e não leva em consideração a inflação do último ano. Esse reajuste representa uma esmola e um golpe contra os professores.
Contra a política do governo de rou-bar dos professores e todo o funcio-nalismo para distribuir para os ban-cos, grandes grupos capitalistas e suas máfias e contra a colaboração da burocracia sindical, exigir 100% de reposição das perdas salariais e o piso de R$ 4 mil reais para todos os professores (cerca de R$ 20 por hora aula).
O governo dobrou a arrecadação em seis anos. Exijamos que o salá-rio seja dobrado: 100% de reposi-ção já!
Que os milionários recursos do Sin-dicato sejam colocados à disposi-ção de uma ampla campanha de denúncia da política do governo e de mobilização da categoria.
Conta a paralisia da burocracia sin-dical, mobilizar os professores pela base, de forma independente para realizar uma grande mobilização por 100% de reposição.
5 ou 10% não é nada

“RABICHO” NÃO! QUEREMOS 100% DE REPOSIÇÃO
Diretoria da APEOESP faz campanha a favor do governo tucano e alega, cinicamente, que temos que repor apenas 10% de perdas, sendo que perdemos mais de 50% do poder de compra de nossos salários e o governo aumentou em 90% a arrecadação em apenas seis anos.


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